Durante o mês de novembro a Escola Sempre-Viva promoveu um ciclo de atividades para pensar, refletir e debater o racismo na infância e na escola. O Novembro Negro, que neste ano teve sua terceira edição, movimentou pais e mães, professores e funcionários e já é um marco para a família sempre-viva.
As crianças negras foram fotografadas e participaram de uma exposição iniciada no dia 8. Também foram realizadas atividades pedagógicas em todas as turmas, do primeiro ao quinto ano.
Tutu Carvalho, coordenadora pedagógica da educação infantil, explica que a ideia do Novembro Negro surgiu quando as meninas negras demonstraram insatisfação com seus cabelos crespos, achando que não eram bonitos. “Pensamos então uma exposição fotográfica com as meninas para que elas se vissem bonitas, valorizando seus cabelos. Aí surgiu a proposta do ‘Meu Cabelo é Minha identidade’. Tivemos um ótimo resultado”.
Tutu conta que neste ano de 2016 a proposta cresceu para o debate sobre o racismo na infância e na escola. Pais, mães, responsáveis, professores e funcionários da escola participaram de uma roda de conversa onde colocaram suas vivências, experiências, dúvidas e sugestões.
Você pode acompanhar o vídeo na íntegra abaixo: